A Ume.net, uma internet por fibra ótica, promoveu um experimento que permitiu que algumas pessoas experimentassem na vida real uma das coisas mais frustrantes da vida online: o lag.
Lag é um atraso na imagem por causa de uma conexão ruim, que causa um descompasso entre visão, audição e reação. Meu filho que é um video gamer inveterado, ODEIA o tal do lag
“tá lagando véio, tá lagando”
Como funcionava a brincadeira?
Usaram um capacete de realidade virtual para atrasar a visão das pessoas, primeiro em apenas um terço de segundo e depois até 3 segundos.
O headset é o brinquedão da vez, o Oculus Rift.
Mas quer saber do mais legal?
Todos nós já passamos por este experimento. Aliás, passamos nele 24 horas por dia, desde que nascemos, porque existe um atraso entre os nossos sentidos e o cérebro.
E por que não ficamos que nem esse pessoal do video?
Porque nos adaptamos aos atrasos, assim como eles se adaptariam se ficassem com esse trambolho na cabeça para o resto da vida.
Uma agulhada simultânea no seu ombro e no dedão do pé não levam o mesmo tempo para chegar ao seu cérebro, mas ele faz parecer que sim.
Somos um lag ambulante. E só não somos patéticos assim porque aprendemos e desenvolvemos nossa cordenação, por repetição, tentativa e erros. Muitos erros.
Erre muito. Erre rápido.
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