[xdownload icon=”fa-pencil” text=”Kelly Ribeiro” url=”http://www.updateordie.com/author/doleitor/” target=”0″]
Pra mim, nem precisava de premiação para provar isso. Mas a National Board Review escolheu “Mad Max: Estrada da fúria” como o melhor filme de 2015.
Ok! Não é o Oscar e eu nunca tinha ouvido falar nessa premiação, mas achei o gancho que precisava para escrever sobre a produção lançada aqui no início do ano. E também para escrever sobre quem realmente me importa: Imperatriz Furiosa!
Claro que ela não é o único exemplo de puta – a interpretação da palavra fica a do critério do leitor, pois eu adoro usá-la – personagem feminina que tivemos esse ano na ficção. E que bom que não é! A Jéssica Jones chegou tem pouco tempo, por exemplo, e já está dando o que falar.
Porém, Mad Max é uma obra de arte. Por si só, o filme já é incrível, faz jus ao resto da franquia. É até melhor que os outros, dizem por aí. E a Furiosa, vivida pela maravilhosa Charlize Theron, levou a produção a outro patamar. É aquele filme que faz você pensar depois que sai da sala do cinema: Putz! Véio, que foda ver uma mulher assim nas telonas!
Isso gera influência. Reflexão. Inquietude. Gera pautas em jornais e revistas – como aconteceu – que vão além do look escolhido pela Charlize para o lançamento. Gera debate no nosso mundinho real. Algo muda. Ou, pelo menos, sai do lugar.
Um bom filme e um bom personagem fazem isso.
Além de toda a beleza fotográfica, o roteiro que literalmente tira o fôlego, a personalidade em cada detalhe que faz do universo de Mad Max um lugar vivo e até semelhante com a nossa realidade em alguns aspectos… Uma mulher é protagonista. Uma mulher com um braço mecânico, careca e sangue nos olhos.
Obrigada Furiosa!
Obrigada pelo cabelo raspado! Obrigada pela porrada dada sem pena!
Obrigada pela veracidade dessa porrada! Pelo braço mecânico! Pelo grito no deserto!
Obrigada por ser uma personagem foda!
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