Já dizia Lemann que “sonhar grande dá o mesmo trabalho que sonhar pequeno” e a Olimpíada Rio 2016 jogou na nossa cara algumas lições. Para mim, a principal mensagem que fica é a de que guerreiros não nascem prontos e que a glória não está em “um grande feito” isolado.
Weverton não era a primeira, nem a segunda opção do técnico da seleção, mas o destino quis assim. E sabe o que é mais legal? Nosso goleiro (capitão do furacão paranaense) estava pronto. Ninguém pode alegar sorte para quem que ja trazia o título de maior pegador de penalidades do Campeonato Brasileiro de 2015. Chegou com moral à grande oportunidade profissional da sua vida, seguiu até a final sem ter sofrido nenhum gol e se consagrou herói nacional ao defender o penalti alemão.
No esporte e na vida, a gente vive de tudo que assina. Podemos ter uma sorte eventual, mas para o topo vai mesmo aquele que mantém-se aguerrido em cada mini batalha, focado na busca da auto superação. Em outras palavras: encare cada combate com entrega máxima, não se deixe abater pelas frustrações, nem seja seduzido pelos elogios e, quando a sua maior oportunidade chegar, o lugar mais alto do pódio será seu.