Coragem, vulnerabilidade, vergonha e empatia. Não importa quanta técnica ou conhecimento você tenha, se você não controla suas emoções, você jamais controlará a sua vida. E pensando por este viés, palmas ao SXSW por abrir o festival deste ano com ela, que é uma das maiores estudiosas sobre conexão humana da atualidade. E digo isso porque apesar de todos nós sermos diferentes um dos outros, fragilidades nos emparelham. Em maior ou menor grau, todos nós sentimos desconforto, insegurança e assim por diante.
Brené Brown é pesquisadora, storyteller e autora de vários (assim, plural) nº 1 do New York Times: “Os Dons da Imperfeição”, “Ousadia Extrema”, “Aumento Forte”, “Enfrentando o Deserto” e “Atreva-se a Liderar”, além do fantástico “O Poder da Vulnerabilidade”.
Para entrar no clima, resgatei aqui o Ted Talk dela e alguns trechos chamaram a minha atenção:
> “Quando você pergunta para as pessoas sobre amor, elas te contam histórias de desilusão. Se você pergunta sobre histórias de pertencimento, elas compartilham lembranças de quando se sentiram excluídas…”
> “Para sofrer menos, precisamos desenvolver a coragem. E a origem latina desta palavra vem de “cor” (coração), no sentido de contar história de quem você é, com todo o seu coração.”
O fato é que nós vivemos em um mundo de vulnerabilidade e não podemos anular todos estes sentimentos negativos, sem anular os que são bons. Precisamos aprender a nutrir felicidade e gratidão e parar de querer “parecer” ou “fingir”, passando a nos permitir sermos, de fato, vistos. Isso porque vulnerabilidade pode ser algo bom, já que está diretamente ligada à criatividade, novos caminhos, novos sentimentos e novas oportunidades.
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