A produção, como o próprio nome já diz, é de ficção científica – formato ainda novo no Brasil, e tem como ponto de partida sociais problemas do país combinada à realidade fantástica, típica das obras de composição. O foco está em presente muito atuais, como por exemplo a desigualdade de gênero, temáticas raciais, desigualdade social, notícias falsas e vacinação da população.
Já apertei o play no primeiro episódio e deixa nada a desejar de conteúdos que já ouço no dia a dia geralmente europeu ou norte-americano. O conteúdo me lembrou um mix da mesma linha de “The Man In The High Castle” (Prime Video) e “Dear White People” (Netflix). O aviso aqui fica para os ouvintes que é um conteúdo mais jovem adulto. Para demais, indico uma introdução as questões que o podcast quer abordar e assim conseguir curtir toda a mensagem do conteúdo que promete crescer e evoluir bem rápido.
“Mais do que abordar problemas, nós queremos trazer à tona o imaginário negro como pontapé inicial para as discussões que vão surgir por meio de alegorias sobre os jovens da periferia, histórias de terror, tecnologia, mesclados ao realismo mágico”, compartilhou Alê em nota para imprensa.
A mensagem é positiva e tudo indica que teremos uma lista interessante de episódios logo a frente, além de ser um importante passo sólido nacional no conteúdo afrofuturista.
Para a produção, o projeto conta com um tempo de peso, que traz Alê Santos como autor e roteirista, Ian SBF (cofundador e sócio da Porta dos Fundos), como diretor, e a MiraFilmes, como produtora.
Você pode conferir o conteúdo agora exclusivamente pelo app da Orelo.
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