A amiga Genial

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[su_heading size=”24″ align=”left” margin=”0″]Li “A amiga genial” em dois dias, se não tivesse uma vida para viver teria lido em apenas um. Talvez até menos, e isso não é porque sou uma leitora voraz, mas porque o livro não permite nada menos que ser devorado de uma vez, ele nos pede isso. [/su_heading]

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A história é sobre a complexa dinâmica da amizade feminina e suas nuances mais profundas.

Elena Greco e Lila Cerullo são duas amigas que crescem juntas no subúrbio de Nápoles, e travam uma disputa psicológica que alterna inveja e admiração enquanto piscamos.

Mal temos tempo para tomar partido e outro acontecimento já coloca tudo em perspectiva novamente.

Elena legitima sua personalidade no confronto com Lila, é seu o ponto de vista do livro, e é através dela que sabemos tudo sobre a amiga, e sabendo tudo sobre a amiga conseguimos saber tudo sobre Elena.

É um jogo de poder e tanto, cheio de minuciosos detalhes tão irônicos quanto encantadores.

Foi duro chegar a última página e  dizer “até logo” para essas meninas.

Mas calma, porque a Amiga Genial é só o primeiro romance da série Napolitana, que irá nos contar sobre a vida toda delas.

Mas, além de tudo isso, o livro tem outra coisa que chama a atenção, o mistério em relação a verdadeira identidade da autora italiana, que escreve com o pseudônimo de Elena Ferrante.

Um fenômeno internacional que esconde sua identidade há 20 anos.

Ela, que não promove os livros, só dá entrevistas por e-mail e não aceita receber nenhum tipo de prêmio, diz que um romance não precisa do seu autor depois de escrito.

“ Já fiz o suficiente por esta história, escrevi-a”.

 Seu nome começa e acaba com as páginas das suas histórias.

Mas se por um lado esse mistério aguça nossa curiosidade em torno da trama, por outro não rouba de forma alguma o brilho do livro.

Convivem em plena harmonia, sem que um não se sobreponha ao outro. Caminham juntos, mas independentes, seu anonimato e sua narrativa, como se dessem as mãos e saíssem andando.

Deixando para trás milhares de leitores extasiados.

Não querer aparecer, num mundo em que todo mundo busca isso, só faz dela ainda mais brilhante e original.

Não sei como vou aguentar esperar os outros três volumes dessa tetralogia.

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