O Brasil tem de mais de oito mil refugiados reconhecidos e outros 28 mil que ainda estão aguardando reconhecimento. E uma das principais dificuldades que esses estrangeiros enfrentam é a de integração na sociedade, sem mencionar o preconceito.
“Eu preciso sempre explicar mais sobre muçulmanos, sobre o Islã. Eu não sou como o Estado Islâmico, eu sou diferente, somos diferentes” – explica Muna Darweesh, que fugiu de Damasco, na Síria, junto com o marido e quatro filhos, e atualmente mora em São Paulo.
Opinião semelhante à de Anjila, que tem apenas 17 anos e também precisou fugir da guerra na Síria.
“Sinto que algumas pessoas têm medo da gente porque só sabem o que veem na televisão. Não conhecem a gente de verdade” – diz a jovem, que está se acostumando com a nova escola e já fala bem o português.
Olhando para isso, a plataforma Migrafix convidou ambas para o projeto. Através do site, as famílias brasileiras poderão convidar um refugiado para participar do Natal na sua casa e vai mostrar os rostos e as histórias dessas pessoas.
A ideia é mostras quem são essas pessoas e conhecer um pouco mais sobre uma cultura diferente da nossa.