Um estudo realizado pela Universidade de Copenhague averigou como as pessoas se sentem ao parar de usar o Facebook. Participaram da pesquisa 95 mil pessoas das quais a metade continuou com seus hábitos normais com o Facebook, enquanto a outra metade parou de usar a rede social durante uma semana.
Os resultados? As pessoas que pararam de usar o Facebook se sentiam melhor sobre si mesmas, ao contrário daquelas que continuaram com suas atividades habituais na rede.
De acordo com Morten Tromholt, condutor da pesquisa, “os usos predominantes de Facebook – como um meio de se comunicar e obter informações sobre outras pessoas como passatempo – estão afetando negativamente nosso bem-estar em várias dimensões”.
O experimento foi composto por 86% de mulheres distribuídas em toda a Dinamarca, com uma idade média de 34 anos, e média de 350 amigos no Facebook. Durante a semana de abstinência, 13% dos participantes admitiram o uso do Facebook, seja por uma emergência ou por “acidente”.
No final do teste, os utilizadores do Facebook classificaram a sua satisfação com a vida como uma média de 7,74 (em uma escala de 10), enquanto os que não usaram classificaram como 8,11.
Embora o estudo não explique porque melhorou o bem-estar das pessoas ou quais são os parâmetros que descrevem o “bem-estar”, o senso comum mostra que as atividades compulsivas, como a televisão, redes sociais, compras ou qualquer outra ação similar, propicia que o pensamento ansioso e divagante se dispare.
Ao checarmos o Facebook a nossa mente fantasia sobre o que é divulgado, pois interpretamos a realidade dos outros através da nossa percepção subjetiva – e que nem sempre é real. O mesmo acontece com nós mesmos quando avaliamos nossa representatividade com o tanto de “likes” que recebemos. No fim das contas, o problema não é a tecnologia, mas a importância que damos à ela.
Você pode ter mais informações sobre esse estudo aqui e aqui.
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