a era do jornalismo digital

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Com o “boom” da internet, muitas coisas mudaram.  Hoje em dia, é quase impossível imaginar ficar desconectado, ou então fazer um trabalho sem dar alguma consultada no Google (da até para pegar táxi com aplicativo). O fato é que essa ferramenta mudou completamente o estilo de vida das pessoas, e cada vez mais o nosso cotidiano tem sido afetado pelas novas tecnologias, principalmente no que diz respeito ao jornalismo. Muitas mídias tradicionais estão transitando para a rede, como foi o caso da rádio Ipanema FM.

Esse ano o mesmo aconteceu com a revista Capricho, que passou a ter conteúdo apenas digital, e pode ser baixada por IOS e Android. Quando vi isso fiquei meio nostálgica. A Capricho existe há mais de 60 anos, e foi a primeira revista feminina do Brasil, famosa por suas fotonovelas. Ou seja, ela participou da juventude de muitas gerações. É estranho pensar que uma revista que fez parte da minha vida, e de muitas meninas, não exista mais nas bancas. Eu simplesmente pensei que um dia estaria comprando uma Capricho para a minha filha e que ela ia descobrir muitas coisas legais sobre o universo feminino, ler colunas interessantes, se informar sobre o mundo pop e rir da Coluna do Jerri.

A verdade é que a revista já teve mais conteúdo e foi enfraquecendo. Como os jovens passaram a ficar muito mais tempo na internet e redes sociais, o jornalismo voltado para o público jovem precisou migrar junto.  A próxima geração terá menos contato com a experiência de ir até uma banca, esperar uma quinzena ou até meses para pegar uma revista, folheá-la e depois poder fazer recortes para colar no diário ou na agenda. Não vai ter mais posteres das bandas preferidas para colocar na parede.

Fico pensando como é que vai ser o jornalismo mais para o futuro. Atualmente, é fundamental termos domínios dessa ferramenta, saber mexer com editores de foto, vídeo, e sei que cada vez mais esse Jornalismo Digital vai se aprimorar, até porque as crianças estão entrando em contato com esse mundão virtual cada vez mais cedo. Meu priminho de sete anos já sabe como baixar joguinhos e das novidades dos aplicativos melhor do que eu. O avanço da tecnologia é muito rápido. O público jovem quer ler o que tem a personalidade dele, não quer perder muito tempo com artigos longos e exige essa transição. Ao mesmo tempo, quem foi adolescente ou criança nos anos 90 vai sentir muita saudade de não encontrar sua antiga revista favorita no caixa do supermercado.

Vamos nos lembrar para sempre dessa revista, pois ela marcou a vida de muitas jovens. Faço faculdade de Jornalismo porque um dia foi meu sonho escrever uma coluna na Capricho. Acho que posso dizer, com orgulho, que sou o que sou hoje porque minha revista favorita sempre me incentivou s ser a mulher que posso ser. Na era do jornalismo digital, o importante é que o bom conteúdo continue sendo compartilhado por aí!

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