Aprendendo teoria musical com… Oreo?!

Sim! O bom e velho “ócio criativo” ataca outra vez!

Se não uma unanimidade, a música é uma paixão de praticamente toda a população mundial, embora só uma pequena parcela dela já tenha estudado teoria musical. 
Mas mesmo quem não conhece o significado dos seus símbolos gráficos, de maneira intuitiva, pode entender a proposta visual de alguma mente brilhante que usou biscoitos para representar alguns dos rudimentos da música.

Quem quer arriscar? 

Via Classic FM

Aos que querem saber mais

Pra não ficar uma postagem muito técnica e excludente, vai aí uma pequeníssima explicação de cada tópico, num pá-pum bem basicão:

1. Tríade: acorde formado por 3 notas musicais.
Como exemplo, a tríade mais elementar, na elementar escala de dó maior:

oreo triade

2. Sétima: acorde formado por 4 notas musicais, onde o intervalo da primeira até a última abrange 7 notas, subdividido por 3 terças.
Pequenas alterações nessas terças determinam se o acorde de sétima é maior, menor diminuta ou aumentada. (Abaixo, um acordo de dó com 7ª maior)

oreo setima maior

3. Forma Binária: música que apresenta uma parte A e uma parte B (ainda que isso seja repetido várias vezes), como vemos, por exemplo, na marchinha de carnaval “Mamãe Eu Quero”.

Oreo forma binaria

4. Forma Ternária: música que apresenta uma parte A, uma parte B e termina na parte A, ainda que nessa repetição contenham pequenas alterações no tema, como vemos, por exemplo, no clássico “Garota de Ipanema” ou nessa cantiga de roda abaixo

oreo forma ternaria

5. Forma Rondó é quando uma peça apresenta várias partes musicais diferentes – parte A, parte B, parte C, parte D, etc, mas intercalando cada um desses blocos com a parte A.

oreo forma rondo

6. Forma Sonata consiste numa composição musical seguindo a estrutura “exposição, desenvolvimento e recapitulação”.
Esse princípio é também muito utilizado na formulação de aulas, discursos, enredo de filmes, etc.  

Forma sonata estrutura

7. Os modos musicais surgiram na Grécia Antiga, por isso também são conhecidos como “modos gregos”, que são escalas musicais derivadas da escala maior natural. Esse termo (maior natural) se dá porque, no piano, essa escala não faz uso das teclas pretas e essa escala maior natural é a escala de Dó, que todo mundo conhece e sabe até cantar suas notas.

Existem 7 escalas modais e usando a nota Dó como referência e sem uso das teclas pretas, as escalas ficam da seguinte maneira:

Jônio: Dó – Ré – Mi– Fá – Sol – Lá – Si – Dó
Dórico: Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si – Dó – Ré
Frígio: Mi – Fá – Sol – Lá – Si – Dó – Ré – Mi
Lídio: Fá – Sol – Lá – Si – Dó – Ré – Mi – Fá
Mixolídio: Sol – Lá – Si – Dó – Ré – Mi – Fá – Sol
Eólio: Lá – Si – Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – Lá
Lócrio: Si – Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si

Como podemos ver, o que muda entre os modos é a sua nota de partida, conhecida como “tônica”.
No caso das imagens, os biscoitos representam os intervalos (maiores ou menores) entre as 8 notas que compõem cada escala.

Conclusão

O bom desse método pedagógico é que, ao final da aula, professor e estudantes já têm lanche garantido.

oreo fim da aula
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