Pesquisadores do MIT CSAIL desenvolveram um sistema I.A. que promete decifrar línguas mortas

O algoritmo “Decipher” funciona sem a necessidade de conhecimento avançado de uma língua em particular em relação com outras.

A maioria das línguas da história do mundo não são mais faladas. O MIT diz que o estudo de línguas mortas é “excepcionalmente desafiador”, visto que existem poucos registros antigos para treinar ferramentas de aprendizado de máquina.

Liderado pela professora Regina Barzilay do MIT, o sistema foi recentemente utilizado para sugerir que a língua ibérica não tem relação com o basco, como se pensava anteriormente.

Barzilay ganhou recentemente o prêmio Squirrel AI de US$ 1 milhão por seu trabalho em modelos de machine learning para desenvolver medicamentos e diagnosticar câncer de mama, e também é professora de engenharia elétrica e ciência da computação no Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial do MIT.

Os pesquisadores do MIT acreditam que é o prenúncio de um sistema que poderia decifrar línguas perdidas para linguistas usando apenas alguns milhares de palavras. A DeepMind da Alphabet também desenvolveu o sistema Pythia baseado no deep learning, que pode reconhecer padrões em 35.000 relíquias com mais de 3 milhões de palavras.

Os primeiros resultados devem demorar um bocado, já que precisaremos comprovar o que foi lido, uma vez que nós mesmos não sabemos mais a língua que será revista.

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