Neon e poesia nos Cafés da periferia de Paris
Os Cafés parisienses são icônicos. Mas nem todos. Justamente os primeiros e mais antigos, que foram os pioneiros na consolidação dessa tradição dos cafés, hoje estão espalhados e esquecidos pela periferia de Paris.
O fotógrafo Blaise Arnold resolveu imortalizá-los e teve uma grande sacada: deixou para fotógrafá-los em dias nublados e meio chuvosos e sempre no finalzinho do dia, já quase sem luz natural. Nesse horário as primeiras luzes que se acendem são as dos neons, porque têm função de propaganda e não de iluminação propriamente dia (muitos ficam acessos o dia inteiro inclusive), ou seja, assim que começa a escurecer, tudo fica naquele momento ultra-pálido e os neons ficam superdestacados. E em dias chuvosos, ficam ainda mais, por causa dos reflexos no chão.
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O resultado são essas fotos maravilhosas que você vê no post, um prazer para os olhos e cheis de simbolismos sobre a decadência dos Cafés de rua da periferia parisiense.