A aquisição de clubes

Uma aquisição no mundo dos negócios se refere a compra total ou parcial de uma empresa por outra com o objetivo de diversificar ou ampliar suas linhas de negócios. No futebol, a prática não é diferente. Apesar de não ser comum no Brasil, ela acontece com frequência no resto do mundo. Confira abaixo alguns exemplos.

Os primeiros exemplos são o do Chelsea em 2003, comprado pelo russo Roman Abramovich e do Paris Saint-Germain, comprado pelo catariano Nasser Al-Ghanim Khelaïfi em 2011. Nesses casos os clubes foram comprados por pessoas que buscavam expandir suas linhas de negócio e acabaram por revolucionar os clubes, que não viviam bons momentos, passando a ser favoritos aos títulos.

O segundo exemplo é do Atlético de Madrid, que recentemente decidiu comprar um clube no México (Atlético San Luis) e antes disso, já havia comprado o Atlético de Calcutá, na Índia e o Racing Lens, da França. Nesse caso, a intenção do Atlético em adquirir esses clubes é em função do seu projeto de expansão global em mercados estratégicos. Na compra do Lens, o interesse primordial foi na captação de talentos, uma vez que é um clube com histórico de revelação de atletas e com excelente infraestrutura.

Na compra do Atlético Calcutá, o objetivo foi dar início em um projeto para promover o crescimento da liga indiana. Por fim, a compra do San Luis se deu porque o México é considerado um local de grande importância para o projeto de expansão da marca e do próprio Atlético de Madrid.

Há também o caso dos clubes que são comprados pelo mesmo grupo empresarial, como aconteceu com a Udinese, o Granada e o Watford, com o intuito de facilitar a transação de jogadores entre as três equipes. Nesse mesmo propósito, tem o caso do Manchester City, que possui o interesse em comprar um clube em Portugal e um clube na Bélgica, para que os jovens jogadores ganhem experiência e sejam chamados à seleção. Dessa maneira, é mais fácil conseguir a licença de trabalho na Premier League (1ª divisão inglesa), que muitas vezes limita as ações no mercado.

No Brasil temos o caso do Fluminense, que comprou o STK Samorin na Eslováquia com o objetivo de completar o desenvolvimento dos jovens atletas possibilitando uma evolução e considerável vantagem competitiva no processo de captação, retenção, desenvolvimento, transição e exposição de atletas.

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