3 exemplos como as visualizações mudam completamente a maneira como entendemos as coisas

Três exemplos rápidos.

01. O clássico: a lei da gravidade.

Tudo começou com uma das 4 maças que mudaram o mundo, a do Isaac Newton (as outras são a da Eva, a dos Beatles e a do Steve Jobs, mas deixa isso prá lá). Pumba, a maça caiu na cabeça do velho Isaac e ele sacou a Lei da Gravidade, como nos conta essa fictícia, porém memorável, historia. Tudo cai. Essa é a primeira maneira como entendemos a gravidade. 

_aaleis-de-newton3

Na escola, nos explicam que não é exatamente “cair”, é que as coisas se atraem. E quanto maior a coisa, com mais força ela atrai. A terra atrai você e você atrai a Terra.

Na minha época, um livro de ciências de escola trazia ilustrações desse tipo:

Inverse_Square_Law_-_Gravity-523x434

hand_and_ball

images

gravity3

Geralmente várias setas apontando para o meio do nosso querido planeta. Era assim que a gente tinha que se virar para entender a Lei da Gravidade.

Hoje é bem diferente.

Nada de maça, nada de setinhas apontando para o centro da Terra.

Se você fosse criança agora e estivesse em uma aula de ciências com um professor muito bacana, ia entender que a Lei da Gravidade parece muito mais com uma cama elástica.

02. Outro exemplo clássico: nosso sistema solar.

Lá no livro da escola a ilustração mostra que tudo gira em torno do Sol. Mas a gente esquece que o Sol também está em movimento.

(esse video é criticado pelos cientistas, dizem que não é 100% correto, e não é mesmo, mas o modelo dos livros da minha época seriam então considerados, sei lá, 20% corretos. Então tá valendo. E o ponto é a evolução da visualização, vamos manter isso em mente).

03. Tamanhos e distâncias

E finalmente um terceiro exemplo, sobre o conhecido problema das proporções e distâncias, completamente erradas nas nossas cabeças.

Responda aí: se a Terra fosse uma bola de basquete e a Lua uma bola de tênis, qual seria a distância correta entre elas?

CONCLUSÃO

A maneira como visualizamos as coisas fica para sempre grudada nas nossas cabeças.

Quando explicar alguma coisa para alguma criança, faça como o Pai do Richard Feynman e diga assim: “o dinossauro era mais ou menos do tamanho daquela árvore”ou “a cápsula dos astronautas na ponta do foguete era que nem aquele fusca alí”. Dê uma ajuda visual. Crie uma analogia. Números e dados em geral são todos uns certinhos, mas sem alma. Só nascem quando você os enxerga.

Use a vida pra explicar a vida.

Geralmente é bem mais interessante e verdadeiro do que uma figurinha em um livro.

Trilha do post:

Receba nossos posts GRÁTIS!
Mostrar comentários (4)

This website uses cookies to improve your experience. We'll assume you're ok with this, but you can opt-out if you wish. Accept Read More