A geração das mídias sociais (versão animada – Marc Maron 2013)

Putz título com cara de coisa chata né? Mas aguenta firme que é bacana.

É uma adaptação animada da história em quadrinhos “The Social Media Generation“, de Marc Maron, publicada no Zen Pencils, em 2013 (que por sua vez é um trechinho do livro “Attempting Normal“). Assiste aí, depois volta aqui pro texto, pra gente pensar juntos. Vai lá, eu espero aqui.

Quando foi que deixamos a internet virar só esse grande Facebook (e similares)? Claro que um certo deslumbramento era esperado. O negócio é divertido, fácil, a galera toda por perto, 24h por dia. A gente usa até para espalhar mais os nossos posts (ironia do destino). Mas será que não está na hora de dar uma equalizada, não? Não precisa jogar fora, uma equalizadinha de leve já dava. Será que precisa ser 100% do tempo só na pescaria de likes, só no socialzinho básico? Será que a gente precisa mesmo de tanta aprovação de outras pessoas, o tempo todo mesmo? Será que não dá para buscar um outro tipo de prazer, sei lá, quem sabe insistindo naquele textão legal? Ou com um site daqueles bizarros e desconhecido que a gente gostava de caçar em 2005? Umas fotos antigas? Uma mergulhada nas inacreditáveis 18 milhões de músicas no Spotify que estão alí só esperando para serem descobertas?

Sei que parece exagerado, sei que a gente sempre pensa “eu não sou assim”, “eu faço todas essas coisas”, mas se for este o caso, vamos pensar nos amigos, na molecada que está crescendo ainda, formando personalidades e ganhando (sabe-se lá qual tipo de) bagagem… puxa, não quero transformar o post em nada muito dramático e emblemático como tudo hoje em dia (devia ter escolhido outra imagem para o destaque hehe), mas… em algum momento as coisas legais de verdade, aquelas que ficam guardadas na cabeça e que podem fazer diferença na nossa breve vida começaram a ceder lugar para essa pescaria de gente e – pior – o nível dos comentários ficando cada vez pior (nem como feedback dá para usar mais), cada um se transformando em pequenas pescarias de likes também.

Quem sabe não está na hora de colocar um filtro no que a gente consome o dia inteiro? Quem sabe a gente não pode ser MAIS ambicioso e querer MAIS do que um like/brodagem? Quem sabe? Vamos navegar de novo. Aliás, estamos aqui justamente pra ficar apontando o dedinho pra cá e pra lá, “olha isso” olha aquilo”. É o que a gente quer receber de volta também.

Pô, comecei o dia filosofando (tema recorrente). Vamos seguir com a programação normal.

 

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